sexta-feira, fevereiro 01, 2008

CUCA (TE PEGA)

Angelique Chartouny



Ivone Kassu



Daniela Maia

COELHINHO DA PÁSCOA


Wolf Maia


Mario Gomes


Sérgio Mattos

CHAPEUZINHO VERMELHO




Suely Stambowsky




Beth Serpa




Silvinha Fraga

CACHORRÃO



Ivo Meirelles


Núbia Cozzolino


Zeka Marques


CAÇADOR DE ROLINHAS

André Ramos


Paulinho Müller


Ricardo Stambowsky

BURRO FALANTE



Julinho Rego


Amin Khader (quem?)


Luciana Gimenez

BRUXA DA CHARNECA

Angelique Chartounis


Glorinha Paranaguá


Suzana Vieira

BARNABÉ



Phillip Carruthers


Maurício Mattos


Eder Meneghine

domingo, janeiro 20, 2008

Ronaldo é muito fofo


Ronaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofoRonaldo é muito fofo

sábado, janeiro 19, 2008

Um CEP crème de la crème

Avenida Rui Barbosa é o endereço mais chique da cidade

Caso madame Gondin, ou dona Helena, como queiram, resolva inovar e instalar sua chaise longue zebrada em pleno Parque Carmen Miranda, na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, e dali, com seu telefone blackberry, ditar os nomes dos colunáveis de suas páginas amarelas VIP, o "Sociedade brasileira", bastará olhar para as janelas dos prédios em frente para não se esquecer de alguém. O Rio badalado, de A a Z, está quase todo no Morro da Viúva.

Instalada entre os bairros Flamengo e Botafogo, bem em frente à enseada vigiada pelo cartão-postal carioca mais conhecido no mundo, o Pão de Açúcar, a Avenida Rui Barbosa tem 34 edifícios que são endereço de gente do naipe dos Mayrink Veiga (Carmen e Tony), Capanema (Ana Luiza e Gustavo Affonso), Camarão (Milu e Armando), Macedo (Clóvis e Camila), Carvalho (Maurício), Leite Garcia (Diva), Korn (Joel), Bermudes (Sérgio), Aranha Corrêa Affonso da Costa (Zazi) e mais, e mais.

Ainda que sem três das suas mais fulgurantes habitantes, as saudosas e queridas Lucianita Carvalho, Maria Eudóxia Duvivier e Lia Neves da Rocha, trata-se ou não de um CEP crème de la crème? Aliás, para começar, é morro "da viúva" porque, em 1753, passou a pertencer à mulher do comerciante Joaquim Figueiredo Pessoa de Barros, após a morte dele. Antes, porém, era chamado de Morro do Léry, uma vez que, dizem os historiadores, morou por ali, durante alguns meses, o francês autor do livro "Viagem à terra do Brasil".

Os registros também contam que, nos idos de 1860, no alto do morro, foi erguido um forte para defender a Praia do Flamengo e a Enseada de Botafogo na questão Christie, o incidente ocorrido entre o diplomata britânico William Dougall Christie e o governo brasileiro, o primeiro acusando o outro de negligência no trato da questão de um navio inglês que afundou no Rio Grande do Sul, não sem antes ser saqueado, tendo seus tripulantes, todos, assassinados, o que culminou com o rompimento das relações entre Brasil e Inglaterra.

Abertura para o mar
Na década de 20, o Morro da Viúva terminava diretamente no mar. Foi quando o prefeito Pereira Passos mandou cavar no sopé da montanha a Avenida do Contorno, hoje Rui Barbosa. No alto do morro, já havia um reservatório d'água (construído em 1880) para abastecer "todo o arrabalde de Botafogo", contam os historiadores.

Depois de diversos aterros, em 1962, o profícuo Carlos Lacerda, mais vigorosa antítese de César Maia, por exemplo, ou de Godofredo Pinto, mandou que se abrisse espaço para a praia (que hoje se conhece como de Botafogo), no trecho Rui Barbosa-São Clemente, o que franqueou 1,2 mil metros à beira-mar para o lazer do carioca.

Na Rui Barbosa estão a Casa do Estudante Universitário, o Instituto (de saúde) Fernandes Filgueiras, o já citado Parque Carmen Miranda e talvez a cobertura tríplex mais deslumbrante do Rio, de propriedade do antiquário Armando Camarão (e sua mulher Milu), anfitriões mais exclusivos do Rio, hoje - terraço que é palco de festas memoráveis.

Mas nem tudo são flores. A Associação dos Condomínios do Morro da Viúva (Amov), criada em 2000 para conter os assaltos, e presidida pela incansável Maria Thereza Sombra, vive às turras com a Prefeitura. Uma das disputas mais recentes ecoou nos jornais, com os moradores reclamando da zoeira de um culto evangélico na Enseada de Botafogo.

Outra foi em relação ao show de axé-music do grupo Babado Novo, que acabou em depredação do Aterro do Flamengo, de ponta a ponta, e arredores. "Não existe a menor possibilidade de a Prefeitura ceder o local para qualquer tipo de evento, principalmente como o promovido pela Igreja Universal. A partir das 17h, o caos se instalou na Avenida Rui Barbosa, com ônibus de todos os tipos estacionados, até em filas duplas. Nem a CET-Rio nem a Guarda Municipal apareceram", declarou Thereza.

A Amov correu ao Ministério Público para pedir apoio à causa: Que ficasse decidido que qualquer rebu oficial naquelas paragens estaria "não autorizado". As alegações: "Som ensurdecedor, trânsito caótico, insegurança dos moradores" que, também, miram igualmente contra as maratonas no Aterro. Saudáveis para muitos, as corridas desagradam os ilustres habitantes do pedaço, que pagam talvez o IPTU mais caro da cidade.

Os alto-falantes, no dia da correria, sempre aos domingos, começam a soar às 6h30, e os colunáveis, em seus lençóis de muitos fios, são "acordados em sobressalto", protestou Maria Thereza ao MP, e em companhia ilustre: "Vivo reclamando com a Fundação Parques e Jardins por causa da poda das árvores. Fui criada em fazenda e sei como isso deve ser feito", costuma dizer Diva Leite Garcia, vice-presidente da associação.

Estritamente residencial
São mais de 5 mil moradores, na faixa etária acima de 40 anos, de olho também nas ações de uma vereadora que traz o bairro no sobrenome. Dona Leila do Flamengo, que pelo nome não se perca, resolveu criar um Projeto de Lei propondo a transformação da Rui Barbosa em Zona Turística 1. Trocando em miúdos, a área, estritamente residencial, vive sob a ameaça de virar zona comercial, podendo abrigar hotéis, boates, restaurantes, boutiques, casas de chá, cinemas, pensões, etc. Que tal? Desavisada, dona Leila deve ter perdido uma penca de votos na região, já que, em campanha aberta contra o projeto, a turma VIP despachou e-mails para os gabinetes de todos os vereadores do Rio.

Não que seja uma avenida de flamenguistas, já que há por ali botafoguenses históricos, como Clóvis Macedo, Antônio Neves da Rocha e tantos outros, mas na Rui Barbosa está fincada aquela que é chamada informalmente de "sede velha", ou "sede do Morro da Viúva", do rubro-negro da Gávea. Fica no número 170, onde no térreo há uma academia de karatê que foi a primeira a abrir portas para mulheres, no Rio.

Um decreto legislativo da antiga Câmara dos Deputados do Distrito Federal deu de presente ao clube uma área de 2.500 metros quadrados. Na administração do presidente Gustavo de Carvalho, o clube pediu um terreno vizinho ao então Ministro da Guerra, Marechal Eurico Gaspar Dutra, no que foi atendido. E com a facilidade que cabe peculiar ao clube do urubu, uma comissão foi ao mesmo marechal pedir financiamento para a construção de uma sede social no local.

O militar se empenhou pessoalmente à causa e obteve o apoio financeiro necessário. Foram erguidos dois blocos com 24 pavimentos cada, totalizando 148 amplos apartamentos com a vista mais deslumbrante do Rio de Janeiro. Preço da obra: R$ 52 milhões de cruzeiros antigos. Só para lembrar, naquela época, o Flamengo tinha Dida (Edvaldo Alves Santa Rosa) como ídolo. O mesmo Dida que, ainda hoje, é venerado por Zico. Mas isso é assunto para outra ocasião.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Para dona Eloisa Simão deixar de ser racista

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terça-feira, janeiro 08, 2008

A Narcisa Tamborindeguy do BBB


Avoada toda vida.
Repara só.

Para o Carlão Carvalho, filho da Maria Raquel e herdeiro da Carvalho Hosken, usar no Coqueirão


A sunga branca estará com tudo neste verão, mas tem de ter o que guardar.
A da foto é da griffe AussieBum.
E viva a natureza!
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Clique sobre a foto para ampliar a visão

Sabe aquela história de cuspir no prato em que se come uma vida inteira?

A Glória Maria!
As coisas não devem andar muito bem para a antiga musa do Fantástico.
Ela diz na capa d'O Dia, hoje, que não viu a estréia da Patrícia Poeta, e mais, não verá mais TV.
Mas que comportamento mais esquisito da dona Glória! Logo a TV, que deu à jornalista tudo o que ela tem hoje, inclusive, um posicionamento digno na sociedade, cabelos lisos e namorados caucasianos. Claro que não vai aqui nenhum preconceito, porque minha carapinha também é bastante espessa (seria mais, se eu não usasse os produtos da Cristiana Arcangeli, mas isso é assunto para outra postagem).
Tudo isso faz a gente refletir que a saída da orgulhosa Glória do Fantástico não deve mesmo ter sido amigável, como se falou à época. Este "período sabático" que a emissora concedeu a sua funcionária é história para boi dormir.
Fico com o que foi dito na Folha de São Paulo: Glória deve ter sido afastada do programa porque a atração global dominical estava aquém do esperado, no quesito audiência. Ponto.
É por isso que sou do PRC - Partido da Renata Ceribelli - e não abro.
Boas férias, Glorinha.

domingo, janeiro 06, 2008

Saudades de Diana

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Eu e a Lúcia Flecha de Lima.

Michael Roberts, achando-se a condessa de Duas Caras, com trocadilho e em alusão ao personagem de Aguinaldo Silva, dá a entender, no JB de hoje,...

... e com um riso no canto da boca, suponho, que já viu o genro da Luiza Brunet, o modelo Evandro Soldati, sem roupa, pelado como veio ao mundo - nada demais, se na informação não estivesse implícita uma maldadezinha totalmente dispensável, afinal, o garoto tem namorada, faz carreira internacional. No linguajar da "dicionária Aurélia", da Pink Wainer, que define as expressões e trejeitos da maricagem, a biba quis fazer o povo entender que ela já papou o bofe.

Portanto, é mais uma daquelas bobinhas que falam demais, como se pode perceber, e que têm a necessidade de se afirmar bonita e gostosa, tá boa?

Cynthia Garcia, a repórter, ótima como sempre, que não é boba nem nada, insinua com todas as letras que a "poderoso" arremedo de naomi, diretor de arte da revista "Vanity Fair", feio de doer e mal vestido, diga-se, passa na cara alguns modelos com os quais trabalha. Leva para a cama, para ser mais claro, o que, todo mundo sabe, acontece com freqüência nas grandes metrópoles e nas melhores famílias. Ponto.
Nada contra. "O que não fica bem, bobinha, é sair dizendo isso por aí, queimando o filme do bofe" , ensina a minha dileta amiga Cininha, psicanalista que trata de muita gente "fashion" em seu consultório do Leblon.

Alô, bofes! Atentos à queimação do filme, anotem este nome: Michael Roberts!

Trata-se de um dos amigos mais diletos do Serginho - no diminutivo - Mattos, que, todo mundo sabe, pratica de uma forma bem peculiar, de enrusbecer o doutor Siro Darlan (ex-regulador da função em torno das crianças de dos adolescentes, no Rio) o ofício de "agenciador de modelos".

A propósito: dizem que o Michael Roberts está no Brasil esperando um convite para suceder a Glória Maria no Fantástico.
Patrícia Poeta que se cuide.

Branca baixou na Ilha de Caras

A mais odiada das atrizes brasileiras, a antipática e problemática Suzana Vieira, persona non grata no Projac, todo mundo sabe, está neste domingo descansando sua beleza aposentada na Ilha de Caras - lugar mais apropriado para ela não há, aliás. Paparicada por uma jacira produtora da revista, jacira que tem complexo de inferioridade, diga-se, Suzana foi ao estande de um SPA para passar pelas mãos de uma massagista. Depois de relaxar com o shiatsu, perguntou à moça: "o que você vai me dar de brinde"? A funcionária: "infelizmente, só a massagem, mesmo, não estamos disponibilizando nenhum brinde, este ano". Foi o bastante para a La Vieira armar um barraco: "o que é isso? Mas que decadência! Então me dê isso aqui, e mais isso, e também isso", dizia, enquanto, num mesmo momento, saía carregando todo o material de trabalho da massagista: potes de cremes já abertos e usados, toalhas, etc. Só não levou a maca porque o marido-peão-de-obra não estava perto para carregar.
Francamente, "estrela" que vai para a Ilha de Caras atrás de brindes merece sair na capa do "Povo".
Suzana tem cara mesmo de ter os talheres do faqueiro de Caras, né não?
Todos doados, claro.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

A quantas anda o nível dos editores de alguns sites sobre o métier das "celebridades" brasileiras. Hoje, o ponto alto do Ego, da Globo!, é a diarréia

...isso mesmo: o piriri do namorado da Ivete Sangalo, que comeu moqueca baiana e passou mal.

Pô, o povo não pode nem cagar tranqüilo, que vem logo alguém ("VIP", evidente) para olhar o vaso sanitário.
E o pior é que tem gente que acha o máximo aparecer assim, se cagando todo. O negócio é estar na mídia.

Iguais aqueles que romperam o ano no Edifício Chopin tomando champanhe barato, pensando tratar-se de Dom Pérignon, enganados pelos anfitriões apavonados (o Ancelmo Góis contou).
Se é para aparecer, o povo toma até cicuta.

PS. Aliás, quem me mandou uma caixa de Dom Pérignon, outro dia, com 12 garrafas, foi a dona Lily Marinho. Claro que não era champanhe falso, porque ela é rica e sofisticada.

A prova dos nove

O craque Alexandre Pato, ex-Internacional, atualmente no Milan, está mesmo namorando a atriz Sthefany Brito. Ela nega, mas passou as festas de fim de ano em Porto Alegre, ao lado dele, internada em um quarto do hotel Sheraton. Agora quero saber quem anda pegando o Caíque, irmão dela. Quem souber que me conte.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Uma das bibas donas da DSquared, Dean ou Dan Caten, largou uma bufa daquelas, na hora da ceia, no réveillon de André Ramos e Bruno Chateaubriand.

Mas foi um fedor, uma fedentina, uma fetidez, que a Maria Izabel Ramos, mãe de uma das anfitriãs, mirou na Vera Loyola.


"Será que essa emergente veio peidar logo na casa da minha filha"? - parecia se perguntar, com aquele semblante de leitora do "Paris Match".


Dercy Gonçalves, uma peidorreira de marca maior, que já aposentou a prega rainha por motivos óbvios, não estava por perto.


PS. Narcisa, lá no 11º andar, principal rival da dupla nos dias que correm (elas disputam o posto de anfitriã nº 1 do prédio), ficou sabendo do futum, mandou abrir um champã e foi logo decretando: "peida, não, heim, Alicinha!"
Ai, que loucura.
E JÁ QUE O ASSUNTO É PERTINENTE, PASSO A DISSERTAR SOBRE PEIDOS LOGO ABAIXO. HÁ TÓPICOS INTERESSANTÍSSIMOS, VEJA SÓ:
De onde o gás do peido vem?
O gás nos nossos intestinos vem de várias fontes: do ar que engolimos, do gás que passa do sangue para os intestinos, produção através das reações químicas que ocorrem no aparelho digestivo, e gás produzido pelas bactérias que constituem a flora intestinal.

Do que é feito o peido?
A composição do gás é altamente variável. A maior parte do ar que engolimos, especialmente o componente Oxigênio, é absorvida pelo corpo antes que o gás alcance os intestinos. Quando o ar atinge os intestinos, a maior parte do que resta é nitrogênio. Reações químicas entre o ácido estomacal e os flúidos intestinais também podem produzir dióxido de carbono, que também é um componente do ar e um produto da ação bacteriana. Bactérias também produzem Hidrogênio e metano. Mas as proporções relativas destes gases que emergem da nossa abertura anal depende de vários fatores: o que comemos, quanto ar nós engolimos (lembre-se que aerofagia, ou comer ar demais, pode ser considerado um distúrbio do aparelho digestivo ou provocá-los. Você engole mais ar quando come depressa), quais tipos de bactérias nós temos nos intestinos, e por quanto tempo seguramos o peido. Quanto mais um peido é segurado, maior a proporção de Nitrogênio inerte que ele vai ter, porque os outros gases tendem a ser absorvidos para a corrente sangüínea através das paredes do intestino. Uma pessoa nervosa que engula muito ar, e que faz as coisas passarem muito rápido por seu sistema digestivo, pode ter muito Oxigênio em seus peidos, porque seu corpo não teve tempo de absorver todo o Oxigênio. A Encyclopaedia Britannica, no fim das contas, oferece a informação de que o peido de algumas pessoas pode não ter nenhum metano. Para isso, a razão é desconhecida. Alguns pesquisadores suspeitam de influência genética, enquanto outros pensam que isso é devido a fatores ambientais anormais. Entretanto, todo o metano nos peidos das pessoas vem de bactérias e não das células humanas.

O que faz os peidos federem?
O odor dos peidos vem de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e "skatole" na mistura. Esses compostos contêm enxofre. Quanto mais rica em enxofre for sua dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no seu intestino e mais seus peidos vão feder. Pratos como couve-flor, ovos e carne são notórios por produzirem peidos fedidos, enquanto feijão produz grandes quantidades de peidos não necessariamente fedidos.

Por que peidos fazem barulho?
Os sons são produzidos pela vibração da abertura anal. O som depende da velocidade da expulsão do gás e de quanto estreita for a abertura dos músculos do esfíncter anal.

Quanto gás uma pessoa normal produz por dia?
Em média, uma pessoa produz mais ou menos um litro de peido por dia, distribuído em cerca de 14 peidos diários. Pode ser difícil para você determinar o volume dos seus peidos diários, você pode estimar quantas vezes você peida. Você pode pensar nisso como um pequeno experimento científico: anote tudo que você come e conte o número de vezes que você peida. Você pode inclusive anotar sobre o fedor deles. Veja se você pode descobrir uma relação entre o que você come, quanto você peida e quanto seus peidos fedem.

Como um peido chega até o ânus?
Poderia-se pensar por que o gás desce para o ânus se ele tem uma densidade menor que líquidos e sólidos, e portanto deveria subir. Mas o intestino empurra o que ele contém em direção ao ânus através de contrações chamadas movimentos peristálticos. Esse processo é estimulado pela alimentação, e esse é o motivo pelo qual normalmente temos que fazer cocô e peidar depois de uma refeição. A peristalse cria uma zona de alta pressão, forçando todos os componentes no tubo digestivo, inclusive gás, a mover-se para uma região onde a pressão é menor, isto é, em direção ao ânus. O gás é mais móvel que os outros componentes, e pequenas bolhas formam bolhas maiores em direção à saída. Quando a peristalsia não está ativa, as bolhas podem começar a subir de novo, mas elas não voltam muito por causa da forma toda curva do intestino. Além disso, o ânus não está nem para cima nem para baixo quando uma pessoa está deitada.

Quanto tempo demora até que o peido chegue até o nariz de alguém?
Isso depende das condições atmosféricas como umidade e velocidade do vento, e da distância entre as pessoas também. Os peidos também se dispersam, e sua potência diminui com a diluição. Geralmente, se o peido não for percebido dentro de alguns segundos, ele vai ser diluído demais para ser percebido e perdido na atmosfera para sempre. Condições excepcionais existem quando o peido é liberado numa área pequena e fechada como um elevador, um quarto pequeno ou um carro, porque essas condições limitam a quantidade de diluente possível (ar), e o peido vai permanecer numa concentração perceptível por mais tempo, até que se condense nas paredes.

É verdade que algumas pessoas nunca peidam?
Não, se elas estiverem vivas. Pessoas podem peidar até mesmo um pouco depois de mortas.

Até estrelas de cinema peidam?
Sim. Assim como avós, padres, reis, príncipes, cantores de ópera, misses e freiras. Até o Yoda peida.

Homens peidam mais que mulheres?
Não, mulheres peidam tanto quanto homens. O caso é que os homens têm mais orgulho disso. Existe uma grande variação sobre quanto gás uma pessoa pode produzir por dia, mas essa variação não está relacionada ao sexo. Talvez homens peidem com mais freqüência do que mulheres. Se isso for verdade, então as mulheres tendem a segurá-los e então liberar mais gás por peido.

Em que parte do dia um gentleman está mais sujeito a peidar?
Durante a manhã, quando estiver no banheiro. Isso é conhecido como "trovão matinal", e se o gentleman conseguir uma boa ressonância, ele pode ser ouvido na casa inteira.

Coisas para dizer depois de peidar
"Ops! Perda momentânea de pressão na cabine!"
"Estou poupando meus dentes."
"Um beijo pra vocês!"
"Oh, pare de se alugar!"
"Não se preocupem - tem pra todo mundo!"
"Hum, alguém pisou num pato"
"Reza por tua alma porque teu corpo já está podre."

Resolução de ano novo: não agüentar mais ouvir falar na Glória Maria.


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Sou filiado a PRC - Partido da Renata Ceribelli.

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Resolução de ano novo: aposentadoria, por invalidez, aos falsos e despersonalizados.

O tempo urge. Não me ocuparei mais com gente escorradia e sem opinião.
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PS. em 2008, também vou querer saber os nomes das namoradas do Reynaldo Gianecchine e do Bruno de Luca.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Amigo Oculto, atualizado

Claudia Dialho tirou Patrícia Brandão, que tirou Lelé Guimarães, que tirou Carol Sem Paio, que tirou Betty Pinto(sa) Guimarães, que tirou Leda pagode na Lage, que tirou Leda Lúcia Galdeano (e sua camélia com tímpanos), que tirou Ariadne Coelho, que tirou Arlindo Galdeano, que tirou Caco Gerdau, que tirou Narcisa Tamborindeguy, que tirou Bruno Astuto, que tirou Hildegard Angel, que tirou Nina Chavs, que tirou Lily Marinho, que tirou Helô Guinle, que tirou Maria Helena Guinle, que tirou Georgiana Guinle, que tirou a Ana Sillos, que não tirou ninguém, porque não anda podendo comprar presentes.

Bruna Pagodiño tirou Gilberto Chateaubriand, que tirou todos os condôminos do Diários Associados, que tiraram o Julio Lopes (depois daquele grampo telefônico), que tirou o Marcio Fortes, que tirou o Éder Meneghine, que tirou a Glorinha Severiano Ribeiro (ela aproveitou e rezou o terço, pois tem medo de veados), que tirou o Jair de Ogum, que tirou o bispo Macedo, que tirou o Mohammed Ali Kamel.

Vera Loyola tirou a Maninha Barbosa, que tirou a Jamila Barroso, que tirou o Stênio Garcia (ele aproveitou e pôs mais Corega), que tirou o Hugo Carvana, que tirou o Barretão (o da vida real), que tirou o Nelson Mandela, que tirou o George WC Bush, que tirou o Seu Osama, que tirou a Liége Monteiro - varetando-a em direção ao Vaticano, pensando tratar-se de um coquetel molotov. Minha santa Benazir!

Helena Gondin tirou o doleiro Piano (seu antigo anunciante), que tirou o Edemar Cid Ferreira, que tirou o João Dória, que tirou o Amaury (ele aproveitou e pôs mais botox), que tirou o dono da Editora Símbolo, que tirou o Roberto Civita, que tirou o Nelson Tanure, que tirou o Carlos Alberto Serpa, que tirou o Gilles de Lascar, e a biba regurgitou até os bofes.

Fernando Collor tirou a Rosane Collor, que tirou a Tereza Collor, que tirou o Alexandre Acioly, que tirou o Daniel Sabá, que tirou a Bianca Teixeira, que tirou a Keka Gama Lobo, que tirou Beth Garcia, que tirou o Sombra, que tirou o RPM, que tirou a Fernandinha Babosa, que tirou a Patrícia Alencar, nora do governador Marcelo Alencar, que tirou o MC Ferrou, ou será o MC Deu Mal?

Guilherme Guimarães tirou a empolada Julinha Aquino Rego, que tirou a Pirilena Lacerda, que tirou a Lu Lacerda, que tirou a Joyce Pascowitch, que tirou o Otávio Frias Filho, que tirou o Júlio Mesquita Neto, que tirou o Domingos Alzugaray, que tirou o Mino Carta, que tirou o Diogo Mainardi, que tirou o Gore Vidal, que não tirou ninguém porque a biba está enorme de gorda e cansou a beleza.

Alda Soares tirou a Ísis Penido, que tirou o Dom Eugênio Salles, que tirou o Clodovil, que tirou o Ronaldo Ésper, que tirou a Adriane Galisteu, que tirou a Viviane Senna, que tirou a Marcela Prado, que tirou a Xuxa, que tirou a cantora Simone, que tirou a Fernanda Colagrossi, que soltou os cachorros na Lilibeth com seu Negão.

Artur Xexéo tirou a Maria Cristina Nascimento Brito, que tirou a Iesa Rodrigues, que tirou a Regina Guerreiro, que tirou a Patrícia Carta, que tirou a Érika Palomino, que tirou a Siri do BBB (porque são parecidíssimas), que tirou o Diego Alemão, que tirou o Gianecchini, que tirou o Fernando Torquatro, que tirou o Sérgio Mattos, que tirou o Rômulo Arantes Neto, que tirou a traveca da Prado Júnior, que deve ter tirado alguém, depois de botar um pouquinho, é claro.

Sérgio Cabral tirou Antony Garotinho, que tirou o presidente Lula, que tirou o Fernando Henrique Cardoso, que tirou a Heloisa Helena, que tirou a dona Mariza Letícia, que tirou a dona Ruth (depois de pôr mais botox nos lábios), que tirou a Miriam Dutra, que tirou a Mônica Veloso, que tirou a Verônica Calheiros, que tirou a barriga da miséria alagoana. Madame Calheiros, e seus roliços tornozelos, tirou a Glória Maria, que tirou a Renata Ceribelli e quase teve um qüiproqüó, porque as duas já se engalfinharam na redação do "Fantástico" - precisou o Geneton chegar para apartar.

Wolf Maia tirou a Isabeli Fontana, que tirou o Henry Castelli, que tirou o Carmo Dalla Vechia, que tirou o Leonardo Brício, que tirou o Leonardo Vieira, que tirou a Lola Batalhão, que não tirou ninguém, pois está ocupada querendo de volta a boca que emprestou para a Isis Monteverde.

Rogério Zylbersztajn tirou Napoleão Fonyat (houve puxão de cabelos, porque ambos queriam tirar o André Rezende - mas que cabelos?), que tirou o Luiz de Freitas, que tirou a Jane Rosé Klarnet, que tirou a Globeleza, porque ambas são muito parecidas fisicamente, até no cabelo canecalon.

Cidinha Campos tirou o Eduardo Cunha, que tirou todos os funcionários de Furnas, que querem tirar o Luiz Paulo Conde, mas ele não larga o osso.

Miriam Leitão tirou os donos do Porcão, que tiraram o secretário da Receita Federal, que tirou a Eliana Tranchesi, que tirou a Regina Lundgreen, que tirou o Ênio Carlos Bittencourt, presidente da Saara, a quem vai processar por concorrência desleal.

Carolina Dieckman tirou Sabrina Sato, que tirou a Glorinha Paranaguá(ssu), que tirou a Mulher-Samambaia, que tirou a Andréa Castiñera, que tirou a dona da Termas 117, que tirou o Dom Euzébio, que tirou a Neyde Aparecida, a das Perucas Lady.

Ana Bentes tirou o Jaquito Kappeler, que tirou todos os ex-funcionários da Bloch, aos quais mandou entregar um ovo injetado com formol, presente do Boninho, que tirou o Roberto Talma, que tirou o Daniel Filho, que tirou o Mario Gomes, que não deseja tirar desde os anos 80, mas não consegue - acostumou.

Suzana Vieira tirou a Rudy, que tirou o Jean Yves, que acha que tirou a Chanel, mas ele não é Yves Saint Laurent (acorda, biba), que tirou a Betty Faria, que deve mudar de cirurgião plástico, que tirou a Glória Menezes, que tirou o entregador de pizza que há anos inferniza a vida de Tarcísio Meira, que tirou o Dado Dolabela, que se tirar pra fora, no Coqueirão, até o vendedor de biscoitos Globo cai de boca.

Lise Grendene tirou a Rebeca Gusmão, que tirou a Ana Paula Arósio, que tirou a Ana Beatriz Nogueira, que tirou a Patrícia Pillar, que tirou a Ana Carolina, que saiu cantando “É isso aí”.
Maria Bethânia tirou a Vanja Leonel, que tirou a Margareth Menezes, que tirou a Ivete Sangalo e chamou a Daniela Mercury para o pau, e esta foi correndo, contrariando todas as expectativas.

O lutador de sumô Patrícia Hargreaves tirou a deputada Magesi, que tirou o Marcelo Borges, que quis tirar a Rainha Elizabeth, porque agora ele é condessa sereníssima.

Beth Serpa tirou a Milu Camarão, que tirou a Ângela Alhante e foi almoçar, porque Camarão ao Alhante lembra muito o Antiquarius. Regina Rique tirou a filha Luciana (elas se amam), que tirou o Jesus Sangalo, que tirou a Lícia Fábio, que mandou fazer um despacho para descompensar aqueles não sei quantos quilos de ebó.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Momento relax



O bom ator Alexandre Slaviero, que adora pescar, em recente viagem ao Pantanal.

Esse Caco Johannpeter é um homem corajoso, mesmo

Li que ele está "apaixonado" pela Naomi.

Para quem não está ligando o nome à pessoa, trata-se do ex-marido da Narcisa Tamborindeguy.

Não diga nada, por favor. Só admire

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. clique na foto, faça um pôster e pendure na sala de TV

Há momentos em que nenhuma palavra precisa ser dita

Fixação que a nossa press tem por doidos-varridos gringos - não bastam os nossos

Acabei de ler em um site por aí:

"Fotógrafa brasileira é agredida ao tentar clicar Naomi Campbell em São Paulo".


E tenho uma sugestão de mote para a torcida do Flamengo, a mais elegante do Rio:

Aha, uhu, ô Naomi eu vou comer seu bolo!

sábado, dezembro 15, 2007

Niemeyer diz que leitura é fundamental

Em livro, mestre anuncia a criação da Escola de Arquitetura e Humanidades para abrir horizontes às novas gerações
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Uma vez, em seu escritório com vista para o mar, na Avenida Atlântica, Niemeyer observou, "espantado", o diálogo entre duas estudantes. A primeira dizia estar lendo "um livro de Eça de Queiroz", no que a outra rebateu com a seguinte pérola-indagação: "Esse Eça é filho da Raquel de Queiroz"? O gênio da arquitetura lembra a cena em seu mais recente livro, "O ser e a vida", lançamento da editora Revan, cujo objetivo, diz o autor, é contar como a leitura "foi importante" em sua vida, dando "um sentido mais amplo, mais modesto, diante deste universo que nos encanta e humilha".
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O diálogo entre as mocinhas foi por demais impactante, que Niemeyer considerou a urgência de "intervir no processo de formação da juventude" brasileira, para dar a alunos de cursos superiores "uma visão mais ampla e abrangente dos problemas que iriam encontrar pela frente, palestras paralelas, cursos de extensão, algo que lhes revelasse a realidade perversa que os espera". Ponto de partida da Escola Oscar Niemeyer de Arquitetura e Humanidades.
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Aberto com carta assinada por Fidel Castro, datada de outubro deste ano, "ano 49 da Revolução", acentua, o livro tem a marca do doutor Oscar: todo em branco-e-preto, com capa dura e poucas páginas (perto de 50), além de alguns dos seus desenhos. "Ler é uma couraça contra todo tipo de manipulação", testifica o presidente de Cuba.
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Niemeyer conta, "comovido", que um dia, ainda jovem, o amigo Rodrigo Mello Franco de Andrade lhe disse: "O importante é ler, informar-se, sobretudo do que ocorre a nossa volta, conhecer a língua, os escritores mais fundamentais". Ele seguiu o conselho. "Com entusiasmo", passou a se dedicar a todo tipo de leitura, e não apenas a textos sobre arquitetura. Foi além: quis saber como os escritores eram "na realidade".
Ficou encantado quando soube, por exemplo, que o "modesto" Machado de Assis descia todo dia no bondinho do Cosme Velho para a Academia. E a lista de exemplos de encantamento do mestre é longa.
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Ele cita Graciliano Ramos, "meu companheiro na célula do PCB", Jorge Amado, "velho e querido camarada, alegre e desinibido como as personagens de seus romances", Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes e Chico Buarque, "que representam o que há de melhor na poesia brasileira".
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O economista Carlos Lessa, que também apresenta a edição, vizinho de página de Fidel, diz que acha "nuclear" a meta de Niemeyer, de possibilitar ao estudante a navegação sobre as contingências "e exercer sua liberdade em prol do processo civilizatório. A Escola Oscar Niemeyer de Arquitetura e Humanidades será o ponto de partida de uma nova curva biográfica para seus estudantes", filosofa.
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A vontade de conhecer os escritores que o seduziam levou Niemeyer a querer deles também o teor da correspondência. No livro ele lembra das cartas de Mário de Andrade para Lima Barreto, "como gostei", das missivas de Flaubert, Eça de Queiroz e James Joyce. "E, mais longe, das de Voltaire", acentua. O mestre das curvas concretas enfatiza que a leitura foi muito importante em sua vida.
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Mesmo as histórias policiais não ficam de fora. "Acho que li todos de Simenon", recorda. "Os amigos se espantavam, argumentando que neles nada havia de conteúdo importante. Lembro-me da ocasião em que os fulminei, dizendo que em suas `Cartas ao Castor' Sartre confessava que em um dia havia lido três romances de Simenon", se diverte.
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"Sem a leitura o jovem sai dos cursos superiores desprovido do conhecimento da vida, deste mundo difícil que vai encontrar pela frente", atesta Niemeyer. Para ele a idéia de fazer brotar o hábito da leitura na garotada não deve se limitar aos que chegaram à universidade, mas precisa ser prática entre todos, começando na escola primária.
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Seu Oscar lembra o amigo Darcy Ribeiro e sua proposta do Ciep, a escola que "deu ao problema do ensino uma solução mais humana, mas que, infelizmente, foi interrompida por motivações políticas". Claro que o comunista dispara sua munição contra o capitalismo. Em seu entendimento, o desinteresse, por parte dos jovens, pelos problemas graves da humanidade, como pobreza e violência, é reflexo do regime que prega o poderio do dinheiro. Os jovens de hoje só têm como objetivo de vida "competição, poder e riqueza".
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Um dia, um companheiro de trabalho, rapaz "modesto", manifestou o desejo de estudar arquiteura. Niemeyer fez uma contraproposta: pagava o curso para o colega, desde que ele se comprometesse a ler dois livros por mês. "Hoje, já às vésperas de se graduar", conta o mestre, "recordo como esse fato comprova a importância que dou a toda iniciativa para estimular nos jovens esse hábito indispensável", prega, definitivo.
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O SER E A VIDA - Livro de Oscar Niemeyer com 48 páginas. R$ 38. Pode ser encontrado em todas as livrarias do Brasil

Marco da arquitetura mundial

Palácio Gustavo Capanema foi projetado a muitas mãos de grandes artistas, como Niemeyer, Lucio Costa e Le Corbusier

O Palácio Gustavo Capanema fica onde o vento faz a curva. Literalmente. Os 16 andares (27.536 metros quadrados) projetados a muitas mãos (entre elas, as de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa) estão equilibrados sobre um paliteiro de concreto de 10 metros de altura, pilotis bem arrumados que fazem proliferar uma brisa suave. Pode estar o calor infernal do Rio 40 graus, mas, por ali, no final da Av. Graça Aranha, no Centro, confluência com a Rua Santa Luzia, a carícia do vento é um convite ao piquenique na hora do almoço-executivo.

A sede do Ministério da Cultura no Rio é um chamado ícone da arquitetura moderna mundial. Foi construída no Estado Novo (1937/1945) e tombada pelo Iphan em 1948. Na equipe de projetistas, além dos geniais já citados, outros jovens recém-formados como Jorge Machado Moreira, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão e Ernani Vasconcelos. A inspiração veio da Europa, do arquiteto Le Corbusier. Mais que inspiração: o francês pôs a mão na massa.

Trata-se de um cartão-postal importante. Não é todo prédio que pode sair por aí se gabando de que em seu pátio principal há um painel de azulejos desenhado (com peixes e estrelas-do-mar) por Portinari, de ter, em seus corredores, pinturas de Alberto Guignard e Pancetti e, nos jardins (de Burle Marx!), esculturas de Bruno Giorgi e de Jacqques Lipchltz. Papa fina.

O "prédio do MEC", como é conhecido popularmente, pois sediou o Ministério de Educação e Cultura antes que a capital se mudasse para Brasília, é batizado com o nome do ministro da Educação getulista, que lutou pela construção. Gustavo Capanema foi quem contratou Lucio Costa e, a pedido deste, mandou que um zeppelim trouxesse ao Brasil o francês Le Corbusier, que corria o mundo à epoca fazendo palestras, para dar opiniões sobre o projeto.

O mestre ficou no Rio durante três semanas, mudou quase que por completo a concepção dos brazucas, e outras duas boas idéias para a obra. Antes do prédio carioca, nem Nova York contava com monumentos enormes de concreto e vidro - um "estilo europeu" de arquitetura, "não americano", como bem lembrou Lucio Costa em certa ocasião - o que os livros guardam.

Em "As curvas do tempo", Niemeyer escreveu sobre o prédio e a vinda do colega francês. "Para mim, o primeiro estudo de Corbusier era muito melhor. E, quando vi os desenhos do segundo projeto sendo concluídos, tentei, angustiado, uma idéia diferente, tendo como base seu primeiro projeto. Carlos Leão gostou dos croquis que eu desenhei, falou com Lúcio, eu os joguei pela janela - nunca me ocorreu vê-los aproveitados - Lúcio mandou buscá-los e foram aproveitados".

Tudo meio que começou assim: em 1935, Gustavo Capanema mandou publicar edital para escolha de um projeto arquitetônico para a sede do Ministério da Educação e Cultura. O vencedor foi Archimedes Memória, resultado que não agradou ao ministro.

Capanema pagou o prêmio a Memória, mas contratou outra idéia, agora de Lucio Costa. As leis urbanas limitavam qualquer construção naquela área a sete andares. Fala-se que o concurso inaugurou uma cizânia entre Memória e Costa.

Lugares matemáticos
O projeto da turma de Lucio Costa pregava a instalação de venezianas de vidro de um lado da fachada - o que aconteceu - acessórios que muitos entendidos chamam de "brise-soleil". Olha aí a história de o vento fazer a curva. Talvez tenha vindo de Niemeyer a inspiração para um pátio com enorme espelho d'água.
Mas o consultor Corbusier logo vislumbrou que o terreno escolhido para fincar o prédio seria engolido por outras construções e sugeriu a transferência da obra para uma outra área, no trecho já aterrado da Avenida Beira Mar, onde hoje está o Museu de Arte Moderna. Fez muitas interferências no projeto original e mudou tudo - fazendo surgir os pilotis e o auditório.

"Em torno do edifício, dentro do edifício, há lugares precisos - lugares matemáticos que integram o conjunto e que constituem tribunas onde a voz de um discurso encontrará seu eco em derredor. Tais são os lugares da estatuária", escreveu Corbusier em 1936.

O prédio foi erguido, inaugurado, tombado, esquecido, lembrado, restaurado, e aqui está ele, outra vez merecidamente citado como gancho do centenário de nascimento de um dos projetistas. Nesse tempo mais recente, houve um presidente da Funarte, Celso Frateschi, que anunciou a realização de uma série de "eventos culturais" no prédio.

"Haverá espaço para todas as artes. Vamos entregar o Palácio Capanema para a população, transferindo as atividades administrativas para outro endereço" declarou, à moda fi-lo porque qui-lo, com a aquiescência caymmiana do ministro-cantor.

Tudo não passou de conversa para boi-da-cara-preta dormir, e o local prossegue na base dos trancos e barrancos, só ganhando maquiagem, vez ou outra, quando recebe visitas de autoridades, como aconteceu recentemente com a vinda do presidente Lula. Até a grama foi aparada - fato de um ineditismo impressionante.

É fato que o "Palácio da Cultura" tem passado por um longo período de revitalização orquestrada pelo Iphan (o escritório regional do instituto tem sede no local), mas como os passos de tartaruga das ações públicas são marca do Brasil, "quando um azulejo chega a ser reconfigurado, é o piso que precisa ser revisto, um elevador que pára, e aí nada se conclui", conta um restaurador, exercendo seu ofício no sobe-e-desce daquelas escadas sinuosas.

O projeto de restauração atual é extensivo a todo o importante acervo de obras de arte e mobiliário. Tendo começado a trabalhar nos anos 80, uma turma que labutou pela recuperação do PGC fez um inventário dos objetos e documentos, cadastrando tudo nas chamadas fichas técnicas.

Em 1983, um convênio com a Fundação Getúlio Vargas permitiu uma elogiada pesquisa documental que gerou o livro "Colunas da educação", lançado em 1996, com os principais documentos da época da construção. Um exemplar pode ser comprado na feirinha da Praça XV por R$ 20.

Não chega a ser num piquenique daqueles preconizados no primeiro parágrafo, mas o bancário Josué Marques, 35 anos, que trabalha nas adjacências do "Palácio da Cultura", como ele chama o prédio, volta e meia arranja um jeito de esticar o almoço e o lanche embaixo daqueles frescos pilotis. Só se recente não haver bancos no local. "Sempre que estou aqui, me imagino fora do Rio de Janeiro. Essa calmaria não condiz com o Centro da cidade. Dá vontade de ficar aqui para sempre", testemunha, encantado com o painel de azulejos de Portinari.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

É dura a vida de "celebridade" no Brasil. Além de ter de se render ao charme avassalador de uma festa de máscaras de Uánessa Camargo...

...li que uma turma foi a uma festa de um picolé, é isso mesmo, e teve de posar para fotografias chupando o próprio, é, sapecando um boquete no anfitrião.

PS. E quero saber quem é que vai vestido de Carlota Joaquina no réveillon dos Pagodiño, no Chopin, e quem vai levar coxas de peru assado dentro do paletó. Aposto em alguns nomes, se der na telha, publico outro dia.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ra-ra-rá!

Bruno Astuto chamou a Regina Rito, hoje, em "O Dia", de "papisa da TV".

Só rindo, mesmo.

Bruno é um piadista.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

ih!

A Betty Faria também tem blog?
Assim não é possível.

Evandro Soldati posou para o Armani


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Essa vovó cenoura&bronze não vale nada mesmo, cara...

clique sobre as fotos para ver os detalhes.
A bossa da colagem é minha... tá boa?

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Caio Junqueira

No blog do Ancelmo Góis, vejo o vídeo do ator Caio Junqueira quase socando um camelô que vende CDs pirateados. É flagrante o molho de ficção na cena, está claro que tudo foi ensaiado.
Quero ver o Caio Junqueira encarar os parrudos vendedores de CDs piratas que fazem ponto ao redor do Edifício Avenida Central, no Centro da cidade.
Vai levar uma surra daquelas.
Quero ver o Caio Junqueira encarar o Zulu (alusão ao modelo, um pouco parecido), um armário de olhos azuis que às vezes me fornece os filmes dos quais preciso.
Ou você acha que, como o Caio Junqueira, não compro discos piratas?

terça-feira, dezembro 04, 2007

Madame K. que é tantas e apenas uma

Marilia Kranz pára o Rio, hoje, com a exposição que marca os 40 anos de sua bela carreira

Alguém já escreveu por aí que "Marilia Kranz são muitas". Pode ser que seja mais do que isso, porque a fundadora do Partido Verde, pintora, desenhista, gravadora e escultora não pára de se reinventar. E lá se vão 40 anos de carreira - trajetória que será marcada especialmente hoje, no Museu de Arte Moderna, com abertura de exposição e lançamento de livro bilíngüe editado pelo estúdio Andrea Jakobsson com patrocínio da Petrobras.

Mas deixa eu me situar e situar você com as seguintes aspas: "Marilia Kranz são duas. Mas cada uma delas, muitas. E sendo tantas e apenas uma, em tudo o que faz, como cidadã e artista plástica, revela-se solidamente coerente", escreveu o crítico de arte Frederico Morais na edição que marca as quatro décadas de trabalho da amiga.

Carioca da gema de Ipanema, Marilia estudou na Belas Artes sem chegar ao diploma - largou a escola no meio do caminho, encheu o saco. Mas isso não a impediu de fazer novos cursos, freqüentar os mais renomados ateliês e ser reconhecida internacionalmente. Já expôs nas grandes metrópoles brasileiras e também nos Estados Unidos, Japão, Chile, México, Suécia, e mais, e mais. Isso, sem contar as casas dos amigos colecionadores - literalmente, todo o elenco do primeiro time do Rio. É dificil adentrar um apartamento colunável na Rui Barbosa, por exemplo, sem dar de cara com um quadro assinado pela pintora. Carmen tem. Lucianita adorava o seu.

O começo de carreira foi interessante. Houve até uma passagem por Londres, onde estudou "educação através da arte" com Tom Hudson, no Cardiff College of Art. Aprendeu de tudo. Inclusive desenho a carvão - rabiscos que, até hoje, transportam os kbytes de seu HD cinzento para o abstrato da tela ou do papel, em seu quarto-ateliê. Claro: antes, tudo é marcado nas páginas de seus já famosos - entre amigos - cadernos. Parêntesis: (o dia em que Marilia resolver expor tais preciosidades, haverá um terremoto; Todo mundo vai querer comprar, mas o Gilberto Chateaubriand levará todos, por certo).

Arco-íris
Dos ocres e marrons e acanhados tons do começo de carreira, Marilia evoluiu para o arco-íris atual. Um arco-íris pastel, diga-se, mas que faz muito bem aos olhos. Iluminada, a alma da artista tem muito mais de amarelos do que de cinzas e de cafés-com-leite. Felizarda por ter nascido em uma cidade que traduz para cartões-postais até seus hidrantes quase-todos-enguiçados, a artista sabe como poucas transpor a paisagem carioca para os traços de sua geometria cheia de poesia - o que na ebulitiva cabeça de Flávio de Aquino mereceu a definição de "geometria metafísica" - ele sabe o que diz.

Refletindo os contornos do Rio, encontros de curvas divinas e retas pagãs, a obra mariliana, às vezes, lembra o casamento, visto de longe, do "gigante adormecido" com o deboche arquitetônico de vidro e concreto que guarda o Edifício Cândido Mendes, Centro da cidade, trambolho que remonta o Rio a Tóquio. "Marilia Kranz é paisagem urbana", também já ouvi dizerem por aí.

Urbana e contemporânea. E alquimista. Muito antes de Paulo Coelho e seus dez mil anos atrás, ela já se aventurava até por poluídos poliuretanos rígidos, veja você, dando vida à "arte impessoal" à qual se referiu, politizada, em um manifesto propagado nos anos 60, defendendo autonomia e desvinculação de símbolos e referências. Seus altos relevos - e aqui cabem também os intelectuais - a encaminharam para a escultura, universo por onde trafega muito menos do que deveria.

Livro
"Marilia Kranz" (R$ 90) contém 204 páginas que traçam a vida e a arte da Marilia Kranz artista, ativista política, socialite e musa de todos os seus amigos. Com mais de 100 ilustrações, traz histórias sobre um Rio que não existe mais. A exposição conta com trabalhos datados de 1968, quando tudo começou, até 1974, quando os alto relevos, as esculturas e os materiais até então inusitados, como resinas industriais, epoxy, fibras de vidro, e mais, e mais, começavam a falar mais alto.

Do cenário natural do Rio, aliás, Marilia não consegue fugir, quando, com seus fecundos cadernos (aqueles valiosos da preliminar), começa a traçar novas fases. Foi assim, agora, enquanto preparava a mostra de hoje em seu apartamento: "Vasculhei as minhas gavetas e baús para conseguir produzir o livro. E foi emocionante reviver tantas fases da minha trajetória como artista e como mulher - diz a emocionada Madame K, antológica partícipe das orgias gastronômicas do saudodo mestre Apicius.

Ficamos combinados: todo mundo no MAM, hoje.


MARILIA KRANZ 1968 - 1974 RELEVOS E ESCULTURAS. Museu de Arte Moderna (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo. Tel.: 2240-4944). Ter. a sex., das 12h às 18h; sáb., dom. e feriados, 12h às 19h. R$ 5 e R$ 2. Até 2/3