quinta-feira, outubro 29, 2009

Vogue no Brasil: um império em declínio

(quer dizer: império é modo de falar)
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Não se nasce Luis Carta (ou Mino Carta, lógico) duas vezes, e daí que este pode ser o motivo do declínio do império Vogue no Brasil.
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Com a morte do grande criador da Carta Editorial (e a prematura partida de seu filho, Andrea), o título de maior prestígio em todo o mundo vem chegando à UTI, em nossas paragens, e poderá mudar de mãos no País olímpico. Não à toa, desligou-se da direção de redação da revista o grande escritor Ignácio de Loyola Brandão, há tempos, ou você acha que o motivo tenha sido outro? Ignácio é um mestre e não nasceu para ser (des)comandado. Ou (des)caracterizado.
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A Editora Abril está no páreo. Quer a marca a qualquer custo - e tem dinheiro para pagar. Mas a Editora Globo, dos Marinho, chegou na frente e, mais poderosa, vai levar. Tudo é uma questão de tempo, e depois não diga que eu não avisei.
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Recentemente, a Condé Nast, editora dona da grife "Vogue" no globo (sem trocadilho), sinalizou, de novo, seu descontentamento com o que tem acontecido em São Paulo, na casa acanhada que sedia os pensamentos de madame Patrícia Carta, herdeira da editora que comanda, com mãos de ferro à la Anna Wintour, a turma empolada que produz a revista - incluindo um careca complexado que só usa boné para esconder o quengo. Gente complexada em Vogue é tudo que não combina, convenhamos.
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Mas é que não se nasce Anna Wintour, também, duas vezes...
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Mas a Condé reclama sobretudo dos resultados comerciais, que têm sido aquém dos esperados, e há muito tempo. A editora, como num regime de franquia, participa do faturamento. Também haveria uma queixa sobre a falta de indicação do que é editorial ou o que é matéria paga, mas convenhamos, de novo: esta é uma marca Vogue em todo o mundo.
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O fato é que a Vogue no Brasil tem sido instrumento para inflar a vaidade dos seus jornalistas - nem todos, claro. Só. Não se abre mais a revista e se depara com algo impactante à la Regina Guerreiro (em se falando apenas de moda) há muito tempo.
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É que também Regina Guerreiro só se nasce uma vez...
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Os textos são previsíveis demais para o que se quer e o que se pensa de Vogue. Pauta criativa? Onde está, que não te vejo?
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No mercado já se comenta - esta me contou um amigo jornalista de Sampa: "A Abril tomando o título, já tem a quem entregar a revista".
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Acertou no alvo quem pensou em Regina Guerreiro.
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Quem viver, verá.

14 comentários:

  1. JESUS e bosta no mesmo comentário? "Quem" é isso?Ui!

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  2. Caraca... Essa Rosângela merece o bordão "chuta que é macumba"!!! Xô, minha fia!!!

    Márcio, se isso é amiga sua, dá um toque e pede pra maneirar nos comentários! A moça consegue estragar o prazer de ler e comentar na sua coluna! Dá o seu email pra ela e pede pra ela mandar essa bíblia que ela trasncreve aqui direto pra sua caixa! Ou então dá um conjunto de louça suja pra ela lavar... Porque isso é falta do que fazer!

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  3. Tô rezando para que o Espírito Santo te DÊ um toque ! Que tu te toques que teus comentários são totalmente inadequados e desnecessários! Márcio, estás perdendo leitores com isso.

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  4. Declínio foi esse texto.

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Aproveita e me mande aquela notícia quente! blogmarciog@gmail.com