segunda-feira, outubro 19, 2009

Briga de cachorro grande: Garotinho ataca Cabral e Beltrame...

Depois de ter seu nome empatado com Cabral e Wagner Montes, nas pesquisas eleitorais do Instituto Gerp, visando à sucessão do Governo do Estado, o ex-governador Garotinho empunha armamento mais pesado do que o de costume, em seu blog, na direção do desafeto Sérgio Cabral e do secretário de Segurança do Rio, o acanhado seu Beltrame. Garotinho em posição de combate é imbatível. Tal e qual foi o Brizola. Vamos ao texto:
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"O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, na foto acima durante o enterro dos dois policiais militares que estavam no helicóptero abatido parecia um homem envergonhado. Mal tinha coragem de olhar os policiais presentes nos olhos.

Por mais que faça declarações planejadas para iludir a opinião pública, sabe que não tem como enganar os policiais do Rio de Janeiro. Todo mundo sabe nos corredores da secretaria, que na sexta-feira à tarde, um grampo em uma ligação do traficante FB, da Vila Cruzeiro detectou a ordem para a invasão. O seu gabinete foi comunicado.

Ninguém sabe, porém por que razão a Polícia Militar não foi comunicada? O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio ficou calado para não criar uma crise institucional, mas o fato é que havia a informação da invasão e não foi repassada à corporação, que poderia ter tomado providências e evitado a guerra que aconteceu e a perda de vidas de policiais e de inocentes.

Beltrame mente para a população quando diz que colocou 4.500 homens nas ruas. Alguém viu esse reforço no policiamento? Trata-se apenas de uma estratégia de comunicação. Divulga-se um número superlativo para que as pessoas tenham a sensação de que a polícia está agindo e não há nada a temer.

O secretário sustentou enquanto pôde que o helicóptero foi abatido por um tiro de fuzil, mas sabia desde o primeiro momento que isso era mentira. Eu denunciei isso aqui no blog, ainda no início da tarde de sábado. Diante das evidências agora admite que o disparo que atingiu o helicóptero partiu de uma arma de guerra.

Beltrame, no seu jogo com a mídia, para mostrar que a polícia estava reagindo e enfrentando os traficantes, na entrevista coletiva de sábado no início da noite, anunciou a morte de 3 traficantes na subida do morro dos Macacos, que na verdade eram jovens trabalhadores de carteira assinada.

Hoje pede desculpas nos jornais às famílias e diz que se equivocou, mas está à disposição para receber os pais dos jovens no seu gabinete. O que quase ninguém sabe é que no próprio sábado, o pai de um desses jovens trabalhadores ao ouvir na televisão, Beltrame chamar seu filho de traficante rumou para a secretaria para cobrar satisfações do secretário. Beltrame, em mais um ato de covardia, não aceitou falar com ele e mandou a sua segurança pessoal impedir que se aproximasse. Ficou com medo.

Sem ter o que justificar, a última versão de Beltrame orientado pela assessoria do governador Sérgio Cabral é de agora dizer que “a ordem para os ataques partiu dos presídios federais de Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS), onde estão os traficantes Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar”. É outra mentira covarde para tentar jogar no colo do governo federal, a culpa pela omissão da secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

O jornal O DIA revela, que no sábado à noite, na favela da Chatuba, no Complexo do Alemão houve foguetório, rajadas de fuzil para o alto, cerveja e uísque distribuídos de graça e baile funk até de manhã para comemorar a derrubada do helicóptero. A polícia nem chegou perto.

Beltrame não tem coragem de dizer que é verdade a denúncia da deputada Marina Magessi, ex-chefe de Inteligência da secretaria, no governo de Rosinha, de que há orientação para não fazer operações no Complexo do Alemão, para não atrasar as obras do PAC.

Enquanto Beltrame não tem coragem de enfrentar os olhos dos policiais do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral fez pior. Se trancou na sua casa de praia de Mangaratiba comendo churrasco e fingiu que não tinha nada com isso fugindo da população do Estado do Rio de Janeiro."

3 comentários:

  1. Comentário com expressão de opinião política, somente com rastro. Anônimo não vale. Anônimo não tem opinião. Quer sentar o pau escondido? Pode bater no blogueiro. Se quiser o debate, faça um perfil no Google e crie uma conta.

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